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Quando hoje chegamos a Luxor é difícil imaginar corgo é que aqui se estendia a grande cidade de Tebas, capital do império egípcio por longos séculos. Era famosa e proverbial em todo o mundo então conhecido pelas' suas riquezas ("cidade onde as casas ricas são de tesouros"). Homero, no IX canto da Ilíade, chamou a esta cidade "a Tebas das cem portas
De pequena aldeia na época menfítica, onde era adorado o deus da guerra , monttu a partir da X dinastia por motivos políticos e geográficos, vê importância até tornar-se capital dos faraós do Novo Império. Nela era venerado com grande fausto o deus Amon, associado na tríade a Mut e a Khonsu. Por cada vitória, por cada triunfo erguiam-se ao deus novos templos grandiosos. O seu declínio teve início com o saque que Assurbanipal lhe infligiu em 672 a.C.
Os Ptolemeus acabaram por Ia completamente, a ponto de no tempo dos romanos estar já reduzida a um monte de ruínas. Também desta vez, tal como tinha acontecido em Mênfis, tinha-se verificado a profecia. Ezequiel afirmara: "Tebas será sacudida... ". A velha capital egípcia ficou dividida em duas partes por um canal. A sul nasceu a cidade de Luxor, e a norte desenvolveu-se a aldeia de Carnac.
O único testemunho do maravilhoso passado de Luxor é o grande templo, a que os egípcios chamam "Harem meridional de Ámon", com o comprimento de 260 metros, iniciado por Amon-Ofis II, ampliado por Thot-Mosis II e acabado por Ramsés II. Está unido ao templo de Camac por uma longa avenida, junto da qual se perfilam esfinges com cabeça de carneiro, que a XXX dinastia substitufu por esfinges com cabeça humana. Esta rua não foi ainda trazida à luz na sua integridade, e por essa razão continua-se a trabalhar para torná-la completamente visível. 
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